6 grandes líderes compartilham lições aprendidas sobre mentoria
Estudos mostram que a maioria das pessoas de sucesso têm um mentor — um confidente confiável que inspira, guia e, acima de tudo, generosamente compartilha sua sabedoria para ajudar outra pessoa.
Para entender melhor o papel de um mentor, dê uma olhada neste artigo escrito por Amy Chen, VP da Notable Capital, onde líderes renomados discutem as lições que aprenderam com seus mentores e como essas lições moldaram suas vidas profissionais.
O que Richard Branson e Suze Orman sabem sobre ter (e ser) o mentor ideal
Entre pais, chefes, colegas e amigos, você está muito bem servido se estiver em busca de conselhos. Mas como exatamente você pode encontrar (e manter) o mentor ideal? Os programas formais são a melhor aposta ou os relacionamentos orgânicos são o caminho a seguir?
Na série do LinkedIn “O mentor que me moldou”, alguns dos profissionais mais bem-sucedidos do mundo compartilharam como começaram suas carreiras de sucesso e como podem agradecer àqueles que os levaram até onde estão hoje.
Do empresário britânico fundador do Grupo Virgin, Richard Branson, ao presidente e CEO da Ernst & Young, Mark Weinberger, foram ouvidos aqueles que já se beneficiaram da orientação de um mentor. Além disso, a série ouviu também aqueles que agora são mentores, como a consultora financeira e autora Suze Orman.
Grandes mentores ajudam os outros a se tornarem mais do que já são
Quando a personal trainer americana Jillian Michaels precisou de um mentor, ela procurou ninguém menos que a especialista em finanças pessoais Suze Orman: “Suze já percorreu muitos dos caminhos que eu ainda tenho que percorrer como mulher de negócios e ouvir sua experiência me poupou tempo, dinheiro e recursos inestimáveis”, diz Jillian, que se tornou um nome conhecido com o programa “The Biggest Loser” da NBC.
A perspectiva de Suze sobre a orientação? “Uma verdadeira potência como Jillian Michaels não precisava ser orientada — ela só precisava de alguém para ouvir e conversar sobre suas ideias que já eram excelentes. Seu problema era o excesso de grandes ideias, todas indo em direções diferentes.”
Os mentores podem mudar radicalmente sua maneira de pensar — se você permitir
Robert Herjavec, empresário canadense fundador da BRAK Systems, se lembra do momento crucial em que seu então chefe, Warren Avis, fundador da Avis Rent a Car, literalmente apontou seu potencial como empreendedor.
De pé, na janela do escritório, Avis “me disse que eu estava agindo como vendedor de cachorro-quente, empurrando o produto e fazendo todo o trabalho para ganhar a vida. Ele falou em seguida: “Você precisa ser o cara que fornece os cachorros- quentes para todos os vendedores se quiser crescer”. Agora atuando como um “tubarão” no programa “Shark Tank” da ABC, Herjavec tem estas palavras de conselho sobre a busca de mentores “não oficiais”:
Há uma linha tênue entre “louco” e gênio
O fundador do Virgin Group, Richard Branson, atribui a seus pais a orientação fundamental que recebeu, mas também aponta a excentricidade de seu tio-avô como fonte de inspiração. Segundo a lenda, o tio de Richard, Jim, serviu na Segunda Guerra Mundial e rapidamente ganhou a reputação de “comedor de grama”. A zombaria persistente de seus colegas só diminuiu quando “logo se espalhou a notícia de que o tio Jim estava trabalhando secretamente para a Special Air Service (SAS), aconselhando as forças de elite sobre como viver de grama e nozes quando a comida era escassa”.
A lição que Branson tirou do exemplo pioneiro do tio Jim?
“Sempre que todo mundo achar que sua ideia é absolutamente maluca, ela pode, na verdade, ser um golpe de gênio”. — Richard Branson
Confie em seus mentores para reconhecer oportunidades que, de outra forma, você não veria
Mary Barra ficou famosa por crescer dentro da própria empresa até se tornar CEO da General Motors. É uma história que poderia facilmente ter tido um final diferente. Engenheira por formação, Mary achou que não era uma boa opção quando surgiu uma vaga no alto escalão de RH da empresa.
Ainda bem que seus mentores discordaram: “Eles apontaram que eu possuía dois atributos muito importantes para o trabalho: identificar talentos e usar equipes para enfrentar desafios”, disse ela. “Aceitei o cargo. Acabou sendo uma das atribuições mais importantes e impactantes da minha carreira, e que eu poderia ter perdido se não fosse pela confiança dos meus mentores”.
A mentoria agora é uma questão de negócios
Mark Weinberger aponta seu pai e um ex-chefe (o senador Jack Danforth) como mentores influentes em sua vida. Mas como presidente global e CEO da Ernst & Young, Mark também sabe que nem todos têm a mesma sorte: “Um em cada três jovens ainda chega aos 19 anos sem nunca ter tido um relacionamento positivo de mentoria”, lamenta.
Da GE ao Ritz-Carlton, ele reconhece a variedade de programas eficazes de orientação já disponíveis em nível corporativo. “Mas mais empresas precisam participar deles”, diz.
Agradeça ao seu mentor antes que seja tarde demais
Adam Grant, professor da Wharton School da Universidade da Pensilvânia, relembra como um vizinho, Jeff Zaslow, fez amizade com ele quando ainda estava no ensino médio. “Olhando para trás, Jeff foi o primeiro adulto que me tratou como um colega, e isso me ajudou a sair da minha concha”, escreveu Adam.
Duas décadas depois, quando Adam quis escrever um livro, ele pôde recorrer a Jeff Zaslow, que na época já era um colunista popular e autor de best-sellers.
Infelizmente, Jeff morreu em um acidente de carro cerca de um ano antes da publicação do livro de “Give and Take”, o que levou Adam a concluir: “Parece que a maneira mais poderosa de honrar a memória de Jeff é compartilhar a sabedoria que ele transmitiu por meio de suas ações.”
Agora é a sua vez: quem fez toda a diferença em sua carreira que merece ser lembrado para sempre? Já chegou sua hora de devolver o que recebeu? Você já está orientando alguém?
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